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sexta-feira, setembro 28, 2012

A música é um símbolo da vida. E Deus é o doador da vida. 
Se você lida com um símbolo da vida - a música, no caso - não pode se ocupar com ela sem lidar com o Doador da vida, de uma forma ou de outra. 
Você está procurando por Ele. Mais cedo ou mais tarde todos nós buscamos respostas para as perguntas "Qual é a origem de tudo isso? Quem sou eu e onde estou? Como me relaciono com isso? O que existe por trás de tudo isso?" 
 A música não pode dar a resposta completa, assim como a teologia não pode dar a resposta completa, porque ambas não são ciências exatas.
 Ambas lidam com assuntos profundamente espirituais e estão buscando a verdade final am uma área que sabemos que o nosso conhecimento permanecerá "apenas em parte". 
Contudo, a música, melhor do que ciência, pode nos dar uma idéia da infinita grandeza de Deus. Quando você ouve certas músicas, é como se o horizonte fosse levantado, como "Ahhhhhhhh". 
 Todo o teu ser está sendo preenchido com algo que infinitamente maior do que você mesmo.

(Autor Desconhecido)

Sim, estou eu, mais uma vez, vivendo a música, agora levando para a minha vida acadêmica, profissional, pessoal e emocional.

Vou começar com meu trabalho de conclusão de curso, que acredito desencadear todos os outros assuntos.

Escolhi fechar meu tema para "O resgate do autista por meio da música", ou algo assim. Ainda não defini o nome oficial para o trabalho, mas a ideia está quase inteira pronta.


Pretendo analisar como o indivíduo autista pode retornar ao meio social através do campo que a música traz para que possa desenvolver sua capacidade de interação e diminuir outros comportamentos que ocorrem em autistas como respostas negativas à estímulos sensoriais, comer, beber e dormir excessivamente ou a recusa total destas ações, comportamentos desafiantes e até mesmo desenvolvimento da fala.

Ainda hoje em dia, o indivíduo autista não atingiu a realidade de inclusão social, já que as pessoas ainda não estão preparadas para presenciar comportamentos que, para muitos, são considerados bizarros.

Encontramos hoje tratamentos para o autista em clínicas psicológicas, com equipes multidisciplinares e esta abordagem, a musicoterapia, está aos poucos crescendo no tratamento deste quadro.

Então, quero tentar mostrar nesse trabalho que a música pode ser intermediadora entre o indivíduo autista e o meio social, interação e desenvolvimento cognitivo e comportamental, conteúdos estes inseridos na psicologia.

Meio complicado, eu sei. Tenho intuito de levar esse trabalho para frente, não quero que ele seja só um trabalho de conclusão de curso ("só"), tenho interesse em trabalhar com isso pro resto da minha vida, amo crianças e fiz muito tempo trabalho voluntário com crianças excepcionais e é absolutamente gratificante, emocionante e cativante. São almas puras, são crianças que querem e merecem nossa atenção especial.

Essa semana me perguntaram o por quê do autista. A resposta foi a de que eu acredito no quão grande é a inteligência e capacidade de amar dessas pessoas "enclausuradas", presas no seu próprio mundo, impedidas de mostrarem o quanto podem acreditar na humanidade como nós podemos acreditar neles. Quero quebrar esse preconceito de que criança autista não tem volta, é uma doença que deve ter atenção pro resto da vida. MENTIRA! Tem cura, e tornarão pessoas muito melhores do que as que os julgaram.

Não escolhi estudar a Abordagem Centrada na Pessoa por achar bonita, ou achar legal. Além disso, é a abordagem que me faz sentir bem, sou uma pessoa humanista e sempre fui. Acredito na capacidade de cada um, acredito que todos podem ser o que quiserem, levar a consciência de que o caminho é tortuoso, quente, frio, íngreme, mas que o final "o bem sempre vence".

Estamos todos aqui para aprender, o conhecimento não tem limites. Acredito que o conhecimento é aquele que deve ser compartilhado, pois aprendemos através de registros históricos de outras pessoas. Esse sim é um grau alto de conhecimento.

Voltando, acredito que possa, um dia, receber um obrigado por ter conseguido "resgatar" uma criança da sua prisão, e vê-la crescendo e quebrando paradigmas.

Isso me motiva ainda mais em querer largar certas áreas da minha vida, justamente por ir contra tudo e todos. Um grande jogo de mentiras. Mais afrente, em outros posts, falarei mais sobre isso, e aí entenderão melhor.

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Amigos, ultimamente tenho me colocado muito diante dessa palavra. Acredito ter entrado em outra sintonia e por isso elevado um ou dois pontos nessa habilidade, ou quesito. Me sinto bem, confiante, e ainda melhor por ser confiado, isso é bom para auto estima de qualquer um.

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Fotografia, lembram que postei sobre isso? Comprei finalmente uma câmera, vou colocar no final de cada post, acredito que, tipo, agora, as fotos que mais gostei entre um post e outro.

Recentemente tirei umas fotos de uma apresentação de Dança do Ventre da minha tia, vou postar aqui 3 das que eu mais gostei. 




***O que é aquele Gallo Photography ali nas fotos, heim?***

Sim, vou começar a criar minha própria logomarca, assim, para trabalhos posteriores, ter meios de divulgação. Saca só:


Mala, né?

Assim que o site estiver pronto, farei o lançamento aqui! (uau...)

Acho que é isso, até a próxima!

Beijos

segunda-feira, dezembro 19, 2011

"I'll be back!"

Voltando ao meu blog depois de MUUUUUUUITO tempo!


Antes da última postagem este blog tinha umas 3.000 visitas. Hoje tem 7.800!


Pode isso, Arnaldo?


Hoje vou reinaugurar meu blog com a seguinte coisa bacana:


MEMES!
"Me gusta" (meme geralmente colocado em uma situação onde a pessoa está sentindo prazer em situações, na maioria das vezes nojenta. em espanhol "eu gosto". Colocarei exemplos mais a frente)


O movimento Meme é um dos que eu mais apoio na internet! 


Não têm fins lucrativos, não têm impostos, não têm limites, não têm requisitos mínimos para se criar uma tirinha (a não ser que você não tenha Paint, ou seja...). 


A única coisa ruim é que toma TODO O SEU TEMPO! Porque é certeza de rolar de rir por horas!


Todos os dias que eu entro na internet eu vejo pelo menos uns 30 novos, entre quadrinhos, quadros desmotivacionais, ou motivacionais dependendo do caso, imagens e tudo mais. 


Existem vários memes, que (não sei como) de alguma forma representam sentimentos peculiares do nosso dia a dia.


Uns exemplo de "me gusta":









Existem outros mais famosos como o Troll:







O Troll sempre "trolla" algo ou alguém. Troll vem de trolling for suckers (lançando a isca para os trouxas). Por isso "trollar" quer dizer causar discórdia entre pessoas, em situações e afins.

Outra que eu gosto MUITO é o "foda-se":


PRA MIM O MELHOR! (esse rosto é de um jogador chinês de basquete chamado Yao Ming)

Não tem como eu explicar aqui meme por meme, pois todos os dias nascem memes novos! E só lendo bastante para entender todos. 

É uma brincadeira sadia, ninguém rouba dinheiro de ninguém, todo mundo faz meme, todo mundo se diverte, todo mundo dá risada junto. 


Recomento alguns blogs:


Não Ligo


Rei dos Memes


Memes da Net

Espero que gostem deste post. =]


Comentem!





quarta-feira, maio 04, 2011

Dream Theater anuncia contratação de novo baterista

 Mike Mangini foi escolhido para integrar a banda por meio de uma espécie de reality show
mike Mangini, que já tocou no Annihilator, no Extreme e na banda de Steve Vai, foi escolhido como o novo baterista do Dream Theater. Ele substitui Mike Portnoy, integrante que ajudou a fundar a banda e anunciou sua saída em setembro do ano passado.


Desde outubro de 2010, um mês depois de Portnoy ter deixado o grupo, muitos testes foram realizados. Mas foi em 21 de abril que a banda começou a divulgar, via Facebook, como estava acontecendo esse processo. Todo mundo que clicou no botão "curtir" na página da banda passou teve acesso a um material exclusivo, um trailer de um documentário/reality show em três partes que mostra como aconteceram os testes. Os episódios de The Spirit Carries On podem ser assistidos abaixo.



De acordo com o comunicado, a escolha de Mangini agradou de forma unânime todos os integrantes. Segundo o tecladista Jordan Rudess, "desde a primeira contagem até a última nota da última música, cada batida que o Mike tocou não só tinha um timing perfeito, como foi executada com um senso inegável de virtuosismo e musicalidade".



O vocalista James LaBrie complementou: "Eu tive o privilégio de trabalhar com Mike em três dos meus discos solo, então sempre soube que ele seria um grande concorrente [no reality]. Ele é, sem dúvida, um dos músicos mais inteligentes, intuitivos e interpretativos com quem já toquei".



Mangini, professor da Berklee College of Music (ele deixará o cargo para se dedicar ao grupo) declarou: "Eu fiz um trabalho zeloso no material de teste, fui além de somente aprender as músicas. Me imaginei no palco com eles, dando aos fãs o que sei que Mike Portnoy - que é, obviamente, uma lenda - sempre trabalhou tão duro para dar. Em nome dele, dos fãs e da banda, batalhei bastante para ter o privilégio de levar em frente o espírito do Dream Theater".



Agora, completo novamente, o Dream Theater está entrando em estúdio para a gravação de um álbum de inéditas, que terá novamente produção de John Petrucci, o guitarrista da banda. Em julho, terá início uma turnê mundial.






Fonte: Rolling Stone
Belíssima escolha, apesar de eu não manjar muito de batucadas, achei excelente. xD

quinta-feira, abril 28, 2011

Novo Clipe da banda Incubus - Adolescents

A banda Incubus, depois de 5 anos em silêncio (adoro essa expressão xD) lança novo clipe.

Na última quarta feira divulgaram o primeiro single do novo álbum "If Not Now, When?", sucessor do "Light Grenades" de 2006.



Eu achei ANIMAL! Ansioso? Eu? Nããão...

quinta-feira, abril 07, 2011

Resumo : Repressão - Freud 1915

Fiz isso pra facul, quero compartilhar.

Não precisa ler tudo, só me digam até onde vocês conseguem entender.


           Umas das vicissitudes que um impulso instintual pode sofrer, é encontrar resistências que procuram torná-lo inoperante. Em certas condições o impulso passa então para o estado de repressão. Se o que estava em questão era o funcionamento de um método apropriado; para instinto, a fuga não tem qualquer valia, pois o ego não pode escapar de si próprio. Em dado período ulterior, se verificará que a rejeição baseada no julgamento constituirá um bom método a ser adotado contra um impulso instintual. A repressão é uma etapa preliminar da condenação, algo entre a fuga e a condenação; trata-se de um conceito que não poderia ter sido formulado antes da época dos estudos psicanalíticos.
            Pode acontecer que um estímulo esterno seja internalizado, de modo que surja uma nova fonte de excitação, constante e de aumento de tensão. Assim, o estímulo adquire uma similaridade de longo alcance com um instinto. Sabemos que um caso desse tipo é experimentado por nós como dor.  A finalidade desse pseudo-instinto, no entanto, consiste simplesmente na cessação da mudança no órgão e do desprazer que lhe é concomitante. Não há outro prazer direto a ser alcançado pela cessação da dor.
            Aprendemos então que a satisfação de um instinto que se acha sob pressão seria bastante possível, e, além disso, que tal satisfação seria invariavelmente agradável em  si mesma, embora irreconciliável com outras reivindicações e intenções.Ela causaria, por conseguinte, prazer num lugar e desprazer em outro. Em conseqüência disso, torna-se condição para a repressão que a força motora do desprazer adquira mais vigor do que o prazer obtido da satisfação. Ademais, a observação psicanalítica das neuroses de transferência leva-nos a concluir que a repressão não é um mecanismo defensivo que esteja presente desde o início; que ela só pode surgir quando tiver corrido uma cisão marcante entre atividade mental consciente e a inconsciente; e que a essência da repressão consiste em afastar determinada coisa do consciente, mantendo-a à distância.
            Temos motivos suficientes para supor que existe uma repressão primeva, uma primeira fase da repressão, que consiste em negar entrada no consciente ao representante psíquico do instinto. Com isso, estabelece-se uma fixação; a partir de então, o representante em questão continua inalterado, e o instinto permanece ligado a ele.
            A segunda fase da repressão, a repressão propriamente dita, afeta os derivados mentais do representante reprimido, ou sucessões de  pensamento que, originando-se em outra parte, tenham entrado em ligação associativa com ele. Por causa dessa associação, essas idéias sofrem o mesmo destino daquilo que foi primeiramente reprimido.
            Sob a influência do estudo das psiconeuroses, que coloca diante te nós os importantes efeitos da repressão, inclinamo-nos a supervalorizar sua dimensão psicológica e a esquecer, demasiado depressa, o fato de que a repressão não impede que o representante instintual continue a existir no inconsciente, se organize ainda mais, dê origem a derivados, e estabeleça ligações. Na verdade, a repressão só interfere na relação do representante instintual como um único sistema psíquico, a saber, o do consciente.
            Deixemos claro que tampouco é correto supor que a repressão retira do consciente todos os derivados daquilo que foi previamente reprimido. Se esses derivados se tornarem suficientemente afastados do representante reprimido, eles terão livre acesso ao consciente. Tudo se passa como se a resistência do consciente contra eles constituísse uma função da distância existente entre eles e aquilo que foi originalmente reprimido.
            Não podemos formular uma regra geral sobre o grau de distorção e de distância no tempo necessário para a eliminação da resistência por parte do consciente. A repressão atua de uma forma altamente individual. Cada derivado isolado do reprimido pode ter sua própria vicissitude especial; um pouco mais ou um pouco menos de distorção altera totalmente o resultado.
            Finalmente, não nos devemos esquecer de que, na verdade, ao se estabelecer que um impulso instintual é reprimido, muito pouco se disse a respeito dele. Tal impulso pode ocorrer em estados amplamente diferentes, sem prejuízo para sua repressão. Pode ser inativo, isto é, só muito levemente catexizado com energia mental; ou pode ser catexizado em graus variáveis, permitindo-se-lhes, assim, que seja ativo.
            Assim, no tocante à repressão, um aumento da catexia energética atua no mesmo sentido que uma abordagem ao inconsciente, ao passo que uma diminuição dessa catexia atua no mesmo sentido que o caráter remoto do inconsciente ou da distorção. Vemos que as tendências repressivas podem encontrar um substituto para a repressão num enfraquecimento do que é detestável.
            Geralmente, a expressão quota de afeto tem sito adotada para designar esse outro elemento do representante psíquico. Corresponde ao instinto na medida em que este se afasta da idéia e encontra expressão, proporcional à sua quantidade, em processos que são sentidos como afetos.
            Recordamos o fato de que o motivo e o propósito da repressão nada mais eram do que a fuga ao desprazer. Depreende-se disso que a vicissitude da quota de afeto pertence ao representante é muito mais importante do que a vicissitude da idéia, sendo esse fato decisivo para nossa avaliação do processo da repressão.
            Agora, devemos tentar obter uma compreensão interna do mecanismo do processo de repressão. Em particular, desejamos saber se existe apenas um mecanismo isolado, ou mais de um, e se cada uma das psiconeuroses se distingue por um mecanismo de repressão que lhe é peculiar. Contudo no início das indagações nos defrontamos com complicações. O mecanismo de uma repressão só nos será acessível se conduzirmos esse mecanismo a partir do resultado da repressão.
            No campo da histeria da ansiedade, trabalharemos com um exemplo bem analisado de uma fobia animal. Aqui, o impulso instintual sujeito à repressão é uma atitude libidinal para com o pai, aliado ao medo dele. Após a repressão, esse impulso desaparece da consciência: o pai não aparece nela como um objeto da libido. Substituindo o pai, encontramos num lugar correspondente um animal que presta, de modo mais ou menos adequado, a ser um objeto de ansiedade. A formação do substituto para a parcela ideacional ocorreu por deslocamento ao longo de uma cadeia de conexões determinada de maneira particular. A parcela quantitativa não desapareceu, mas foi transformada em ansiedade. O resultado é o medo de m lobo, em vez de uma exigência de amor feita ao pai.
            O conteúdo ideacional do representante instintual da consciência; como um substituto temos uma inervação super-forte, às vezes de natureza sensorial, às vezes motora, quer como uma excitação, quer como uma inibição.
            Um quadro totalmente diferente da repressão se revela, maia uma vez na terceira perturbação, que consideraremos para os propósitos de nossa ilustração se se trata de uma tendência libidinal ou hostil. É esse impulso hostil contra alguém que é amado, que se acha sujeito à repressão. O efeito, numa fase inicial, do trabalho da repressão é bem diferente do que se verifica numa posterior. De início, a repressão é inteiramente cercada de êxito; o conteúdo ideacional é rejeitado, fazendo com que o afeto desapareça.
            É bastante provável que todo esse processo se torne possível pela relação ambivalente na qual o impulso sádico a ser reprimido é introduzido. No entanto, a repressão que foi de início bem sucedida, não se firma; no decorrer dos acontecimentos, seu fracasso se torna cada vez mais acentuado. A emoção desaparecida retorna em sua forma transformada, como ansiedade social, ansiedade moral e autocensura ilimitadas; a idéia rejeitada é substituída por um substituto por deslocamento, frequentemente um deslocamento para algo muito pequeno ou indiferente. O fracasso na repressão do fator quantitativo afetivo põe em jogo o mesmo mecanismo de fuga, por meio de evitação e proibições, tal como vimos em funcionamento na formação de fobias histéricas. A rejeição da idéia oriunda do consciente é, contudo, obstinadamente mantida, porque provoca  a abstenção oriunda da aço, um aprisionamento motor do impulso. Assim, na neurose obsessiva, o trabalho da repressão se prolonga numa luta estéril e interminável.            
            A curta série de comparações apresentada aqui pode facilmente convencer-nos de que se fazem necessárias pesquisas mais abrangentes, antes que possamos esperar compreender inteiramente os processos ligados à repressão e à formação de sintomas neuróticos. A extraordinária complexidade de todos os fatores a serem levados em consideração nos permite apenas uma maneira de apresentá-los. Devemos selecionar primeiro um, e depois o outro ponto de vista, e acompanhá-lo através do material enquanto sua aplicação pareça proporcionar resultados. Cada abordagem isolada do assunto será incompleta em si mesma, não podendo deixar de haver obscuridades sempre que ela se defrontar com material ainda não examinado; no entanto, podemos 
esperar que uma síntese final conduza a uma compreensão adequada


Safadinho!