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quarta-feira, dezembro 01, 2010

Méritos

Sim, disse que esse post ia ser sobre o último álbum do Kings of Leon, mas devido muitas coisas da facul, pouco tempo pra juntar estudos e banda não me deixaram ouvir com carinho o CD, mas ele virá em breve. =]

Meu post hoje juntou minha vontade de escrever com uma coisa que me perguntam bastante:

O que o Jimmy Page tem de mais?


Não, não vou começar chingando. É uma pergunta pertinente, já que as pessoas estão acostumadas com guitarristas contemporâneos, cheios de técnicas e teorias novas.

De fato, hoje em dia existem guitarristas muito "melhores" (VEJA QUE ESTÁ ENTRE ASPAS!!) do que ele, já que na época, não se tinham tantos recursos quanto hoje em dia.

E é aí que começamos o bate papo de hoje. =D

Vamos começar do ponto de vista de quem gosta de sons contemporâneos:
      -Jimmy Page não costuma chamar muita atenção desse público, preferem ouvir 300 notas por segundo, ou tantos efeitos que parece mais um DJ do que um guitarrista. Concordo que são músicas muito mais embasadas, com técnicas muito mais difíceis e até bonitas do que havia na época, mas não é por isso que devemos achar que o cara é ruim, né gente?

Lembrando que não estou falando mal desses indivíduos, só levantando a questão.

Agora quem curte um som mais bluzêra, mais raiz, acha o cara um gênio. Simplesmente um gênio.

Não só por inovar tanto e tanto no instrumento. E também não podemos dizer de Jimmy Page sem associar à Led Zeppelin. São quatro caras, que pra mim fazem o máximo, simplesmente o MÁXIMO que qualquer quarteto poderia fazer na história do rock. Mesmo com poucos recursos ninguém até hoje conseguiu fazer algo à altura (no segmento em questão).

Outro ponto que vou colocar, e que ao meu ver é crucial: "feeling".

Não existe rock sem sentimento. Seja a revolta dos punks, sejam os entorpecidos do progressivo, seja o romantismo do hard. E o lord Jimmy o fazia com louvor. E é aí que eu queria chegar.

Pode ter uma guitarra e um amplificador recém projetado, mas sentir o rock é pra poucos, sentir e fazer rock como ele, não é pra ninguém.

E para concluir, digo que respeito quem não curte o som do cara, mas dizer que o cara é ruim, é blasfêmia. Se não fosse ele, metade dos inúmeros estilos que têm hoje não existiriam.

E não só por ele, mas sejamos mais imparciais ao dizer de outros instrumentistas, não é só pelo fato de não ter gostado do som, que o cara é ruim. Pense nisso. =]

Sim, meio desabafo.

Beijos!

4 comentários:

  1. Ah, mas esse assunto muito me agrada.

    A sinergia que existe na nossa forma de pensar persiste no nosso gosto musical e até nas nossas opiniões sobre estilos de guitarristas.

    Feeling maldito. Não aflora sem estudo, mas realmente ninguém se torna apto a tê-lo simplesmente se matando de estudar.

    Meu prof de guita costuma dizer que ser músico é 50% Aristóteles e 50% Pitágoras. Não adianta vc se achar o filósofo da música e querer "sentir" simplesmente o som se não estiver calcado em pilares matemáticos e/ou empíricos de estudo musical.

    A recíproca tb é verdadeira: me vem neguinho se matando de enfiar o maior número de notas dentro de um compasso sem dar a menor importância à melodia e à história que o solo quer passar. ;) Soa sem graça.

    Texto 10! Quero tocar! Quero tocar bem!

    Abração!

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  2. Quem sou eu para falar de Jimmy Page, o melhor que posso fazer é concordar com essas belas palavras sobre este Homem simplismente incrivel !

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  3. Tony Iommi é melhor que ele.

    E fim de papo.

    E o melhor instrumentista do Led Zeppelin é o John Bonhan!

    (Que seja feita a polêmica e a guerra nesse post, amém kkkkkkkkkkk)

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  4. AIhaHAIUHaiuHAIUaIUHA

    Porra Tôncio, vem pra causar discórdia... AuihaIUAHi

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